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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Poetopias: que trem doido é esse?


Quando fui optar pelo título deste blog que ora inicio, imaginei algo simples como "The EDN", que explicarei oportunamente. Entretanto, não havia disponibilidade. Alguém já pensara nisso antes (embora, para os que me conhecem há mais tempo, esse pseudônimo é anterior — e muito — ao advento dos blogs). Mas, como quem chega limpo bebe água primeiro, eis aqui minhas poesias utópicas lançadas em meio virtual, na maior cara de pau, com o perdão dessa rima (que poderia ser menos cretina). Ou menos imperfeita.
Para início (ou final, se ninguém gostar dele) de conversa, deixo aqui meus primeiros versos... se é que podemos chamá-los assim.

“Sobrenome”

eu tenho um sonho e quero guardá-lo
nos recônditos mais ocultos do meu ser
pois tenho também uma garrafa cujo gargalo
é o túnel por onde tento te entrever

machuco as mãos nos cacos de vidro
firo-me sempre e não sei por quê
às vezes choro o sonho perdido
que foi nunca poder amar você

e o meu sonho (não quero perdê-lo)
e o pedaço desse velho novelo
todas essas coisas — pesadelo

e aquela vida sem o meu sonho
e este velho poema bisonho
meu sobrenome é tristonho...

Um comentário:

  1. Legal cara! Surpresa bacana!

    Fiquei com uma invição danada!

    Seja bem vindo à blogosfera!

    Embora a princípio o blog seja de "versos", no que diz respeito às "prosas", pense com carinho no convite dos "Invicioneiros"!

    Sucesso, irmão!!!

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