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domingo, 8 de maio de 2011

O Teatro Mágico

Ganhei da amiga Adriana, Secretária Municipal de Cultura, um excelente material referente ao grupo O Teatro Mágico. Fiquei muitíssimo impressionado com a qualidade e originalidade desses artistas e não poderia deixar de divulgá-los neste espaço.

Fernando Anitelli, 35 anos, ator, músico e compositor, é o responsável pela criação do projeto “O Teatro Mágico”. Nascido em Presidente Prudente e criado na cidade de Osasco, São Paulo, Anitelli “brinca” com arranjos e melodias desde os 13 anos, “Quando vi que rimar amor com humor funcionava, não só na estética e na melodia, mas no sentido que aquilo tinha pra mim, nunca mais parei de fazer música”, revela.

As primeiras vitórias vieram logo cedo com prêmios em vários festivais dos quais participou com suas canções. A entrada na Faculdade de Comunicação Social lhe garantiu não só um diploma, mas também a formação da banda Madalena 19, que permitiu seu amadurecimento como músico. Foram quase dez anos de ensaios e apresentações de pequeno porte.

De lá para cá, Anitelli acumulou ainda a experiência como ator, trabalhando com diretores como Oswaldo Montenegro, Ismael Araújo e Caio Andrade, entre outros, que lhe deram as noções básicas de expressão corporal, domínio de palco e outros elementos vindos da escola do teatro, indispensáveis em seus shows.

Em 2003, Anitelli gravou seu primeiro CD. O álbum recebeu o sugestivo título “O Teatro Mágico: Entrada para Raros”, numa referência ao best-seller “O Lobo da Estepe”, do escritor alemão Hermann Hesse. “Quando eu li sobre o Teatro Mágico do Hesse, percebi que era justamente aquilo que eu gostaria de montar: um espetáculo que juntasse tudo numa coisa só, malabaristas, atores, cantores, poetas, palhaços, bailarinas e tudo mais que a minha imaginação pudesse criar. O Teatro Mágico é um lugar onde tudo é possível.”, conta.

Em cena, Anitelli revela uma expressão cênica incrível seja declamando versos, cantando ou fazendo performances. “Quando estou no palco, faço questão de frisar que aquele ali sou eu, não é um palhaço ou outro personagem qualquer”. O Teatro Mágico torna possível que cada um se mostre como é, que cada verdade interna seja revelada. Essa é a grande brincadeira, “ser o que se é, afinal todos somos raros e temos que ter consciência disso” , destaca. E assim, Anitelli vai traçando um paralelo entre o real e o imaginário enquanto o público, aos poucos, vai entrando na mesma freqüência sinestésica marcada pelo ritmo do espetáculo. No final, palco e platéia se fundem e cada um dos presentes vai descobrindo a delícia de se permitir ser um pouco mais de si mesmo.

Sugiro aos amigos leitores que conheçam mais desse grupo sensacional, visitando seu sítio. Lá estão letras de músicas, agenda e mais informações sobre essa turma fantástica. Quem sabe não poderemos assistir a seu espetáculo ao vivo no Festival Clara Nunes…

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Um comentário:

  1. É muito interessante o trabalho desses caras: uma mistura de espetáculo circense com música e literatura.

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